Ciências Interdisciplinar








“Fitossociologia e diversidade de espécies arbóreas em cabruca(Mata atlântica raleada sobre plantação de cacau) na região sul da Bahia, Brasil”
(Regina Helena Rosa Sambuichi)



                    

     O estudo da autora realizado em uma parte da Mata Atlântica na região Sul da Bahia, uma região que apresenta uma alta diversidade de espécies, por consequência uma alta diversidade biológica natural, mas que vem sofrendo nos últimos anos, tanto pelos fungos conhecido como vassoura de bruxa, transformando paisagens antes cabruca agora em pastos, quanto com culturas agrícolas, roçagens mal padronizadas e estratégias de manejo agroflorestal incorretas.




     O estudo da autora faz um levantamento da área conhecida como cabruca e tem como objetivo principal investigar a composição florística, fazer analise completa da área estudada, comparando resultados de pesquisas anteriores, a fim de diagnosticar problemas e levantar sugestões para resolver os mesmos.

     A cabruca e uma área destinada ao plantio de cacau no sul da Bahia, cultivado sobre a sombra de árvores nativas da floresta. Mesmo não sendo uma formação natural, o estudo mostra que esse sistema protege e interage com os recursos naturais, sendo o tipo de cultivo mais ecológico atualmente, preservando a biodiversidade da área plantada. Porem, muitas árvores sombreadas do cacau foram derrubadas pelos mais diversos critérios de seleção feitos pelos cacauicultores, por isso foi observado irregularidades no solo. Os resultados comparados aos de pesquisas anteriores, mostram que os métodos de raleamento e regeneração também influenciaram nesse sentido.

    O estudo explica que não foi possível fazer uma analise completa da região e aponta como fator principal a falta de padronização na conservação da cabruca, mas foi possível estabelecer comparações com outras áreas similares, afirmando grandes variedades arbóreas das cabrucas, ou seja; algumas espécies ocorrem apenas em alguns locais, ou que acorrem mais em um local do que em outro, grandes variedades de espécies frutíferas e muitas espécies exóticas também foram encontradas nas cabrucas comparadas.

    Ao final do estudo, foi possível identificar vários problemas, e comparando com estudos anteriores, é possível observar que a forma de manejo e de limpeza da área, executado pelo homem pode matar algumas árvores consideradas indesejáveis, tendo influência direta na preservação da mata atlântica, isso afirma a importância de uma orientação a fim de promover melhor adequação dos produtores para a preservação da área de seu solo e clima.



Universidade Federal do Sul da Bahia

BI Ciências Noturno- Bacharelado Interdisciplinar em Ciências 2015.2

Docente: Jomar Jardim

Discente: Fredson Pereira de Oliveira Santos

21 de junho de 2015







 







Universidade Federal do Sul da Bahia



Universidade Federal do Sul da Bahia

Atividade de Fichamento sobre o texto

“Arte / Ciência: Uma consciência”De Júlio Plaza

Docente: Evani Tavares

Discente: Fredson Pereira de Oliveira Santos

Arte / Ciência: Uma consciência


     O texto é de 2003, divulgado pela ARS (São Paulo), o autor nesse texto aborda o tema “Arte / Ciência: uma consciência” com um propósito simples, comparar as duas formas como objeto de estudo e pesquisa, não na intenção de distanciá-la, mas sim no intuito de gerar discussões na construção de uma “parceria”.

    Em seu texto, Plaza baseia-se em várias teorias sobre Artes e Ciência de filósofos e cientistas, para destrinchar em tópicos, assegurando-se em não deixar um vácuo no seu texto, Plaza, enumera diferenças, similaridades, indenidades, conhecimento histórico e interdisciplinaridades entre essas duas Ciências para tentar achar um ponto onde as duas poderão conversar e colaborar, apesar dos seus variados pontos de vista distintos.

     Plaza começa fazendo uma breve passagem histórica pelos modelos de ensino da Arte, anteriormente tida como experiência entre mestres e discípulos, tem seu aprendizado principalmente através das próprias obras, ou seja, na prática, e sempre recorria a literatura como inspiração na concepção de seus trabalhos ate o fim do século XVIII e começo do século XIX onde há um desprendimento desse modelo causando um declínio das antigas academias, criando assim uma nova forma de divulgação e comercialização das Artes, sendo as galerias e salões de exposição como forma de divulgação e o valor artístico estabelecido pelas bolsas de valores.

   O autor também cita alguns problemas em se entender as Artes com instrumentos Científicos, que é justamente não ter algo material para ser analisada, aja vista que as artes não se preocupa no resultado final da obra e nem sua natureza, e sim, no processo envolvido e no que essa obra representa, tanto na concepção do criador, quanto na do observador, por exemplo; a obra de Duschamp “A fonte ”, a arte envolvida nesse objeto não e o “ser” físico(material) mas na sua representação, seu contexto, sua representabilidade em cada expectador.

   Para Plaza, as diferenças começam nos seus próprios códigos e como são feitos, começando pela ciência, onde o objeto pesquisado (analisado) é destrinchado por todos os ângulos até eliminar toda subjetividade, ao contrário dos artistas que tende a procurar singularidades em uma obra, sendo assim, está poderá ter muitas interpretações, a Ciência procura resultados prováveis, enquanto a artes espera resultados de probabilidades desconhecidas.


     É muito importante salientar, que a arte como objeto de pesquisa de estudo, tende a ser muito flexiva, haja vista sua singularidade e mudanças contantes, por isso, a aproximação com a ciência não e algo inalcançável, contudo, tende a ter dificuldades e barreiras a serem quebradas, pois a ciência ainda baseia-se em estruturas e métodos rigorosamente seguidos, enquanto as Artes vem modificando e ganhando mais liberdade desde a Revolução Industrial, hoje as artes têm bases sólidas e flexíveis, baseia-se em conceitos e intuições, o objeto como formador de expressões espontâneas, onde a ciência não consegue preencher, as artes conseguem adentrar a esse espaço, o “ser” de um objeto não é o “ser” que ele representa.

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